DIETA DA ALEGRIA

A vida está aí para todos em igualdade de condições, sem distinção de qulaquer espécie: seja de raça, cor sexo,religião,opinião política ou de outra natureza.
Todos os homens nascem livres e iguais.
E isoo vale para você que está lendo isso no momento!
Portanto, não conspire contra você. Seja seu maior e mais forte aliado.
Não guarde mágoas.Guarde lembranças.
Não chore lembranças. Recorde alegria.
Não viva do passado. Aproveite o presente.
Não fuja do agora. Prepare o amanhã.
Você pode e deve escolher o roteiro da sua vida.
Apague o que já passou e não retorna mais.
Nãom percva tempo com águas que já passaram...
elas não movem moinho!
Refaça seu acervo de lembranças.
As más relegue ao esquecimento.
Às boas dê ainda mais brilho.
Faça a dieta da alegria:
Um sorriso a cada manhã;
Um agradecimento ao final do dia.
( Autor desconhecido)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

MAIS JOGOS PARA TRABALHAR LEITURA

 
Adivinhas Embaralhadas




Esse é um material de que gosto muito. Trata-se de um kit estruturado de adivinhas com suas respectivas respostas apresentadas em letras móveis embaralhadas. Coloco as letras que compõem cada resposta dentro de um envelopinho com a pergunta colada nele. Abrindo os envelopes, surgem as letras que formam as respostas.
Gosto de usar esse material em minhas oficinas, pedindo para que cada um leia sua adivinha e tente responder. Quem conseguir, abre o envelope para confirmar e quem não souber responder, faz o mesmo e tenta descobrir a resposta a partir das letras que estavam dentro do envelope. Esse é um jeito legal de brincar com os alunos que já sabem ler e escrever com autonomia.


Trata-se de uma atividade de compor palavras, de escrita. Saber a resposta das adivinhas oralmente é necessário em muitos casos, mas para quem tem bom domínio de leitura de palavras, as letras podem ser dadas sem que saibam a resposta de antemão, pois a partir delas, podem tentar visualizar possíveis palavras considerando a pergunta da adivinha.


Entretanto, para os que não têm ainda o domínio da leitura e escrita convencional, é preciso que alguém leia as adivinhas, e é fundamental que os alunos saibam a resposta oralmente de antemão. Assim, vão saber que palavra têm que montar com as letras disponíveis no envelope.
Desse modo, para os alunos que apresentam escritas alfabéticas ou silábico-alfabéticas mais avançadas, os envelopes com as letras móveis podem ser dados sem que saibam as respostas. O desafio, além da leitura, é encontrar a resposta de acordo com as letras que são fornecidas, e montar as palavras sem deixar sobrar nem faltar nenhuma letra. A ortografia das palavras é a ênfase aí e, para os que estão escrevendo sob uma hipótese silábico-alfabética é muito interessante como desafio ter que usar todas as letras.


Os alunos com escritas silábico-alfabéticas mais hesitantes, ainda com muita presença de segmentos escritos silabicamente, podem ser informados anteriormente da resposta das adivinhas propostas. Desse modo, podem apoiar-se no oral para encontrar as letras que formam as repostas, montando a palavra.


O desafio aí é ajustar o oral ao escrito e usar todas as letras, sem deixar faltar ou sobrar nenhuma. As intervenções do professor podem, nessas situações, ser fundamentais para provocar avanços na montagem da palavra.


Alunos que têm hipóteses silábicas podem, sabendo as respostas de antemão, montar, de preferência em duplas, as palavras segundo sua hipótese. Nesse caso, o desafio é buscarem as letras de que precisam apenas no universo das fornecidas, o que leva a usarem um menor repertório de possibilidades de letras para escrever as respostas (que sabem de cor).


Isso é particularmente importante para os que não levam em conta com muita firmeza o valor sonoro das letras ao montar suas escritas silábicas. Para esses é melhor dar um envelope por vez, o desafio pode ser grande.


Para os que consideram o valor sonoro das letras ou de algumas delas, pensar nos agrupamentos é bem interessante, pois, ao tentarem montar cada resposta em duplas, se essas duplas forem bem pensadas ao se planejar a atividade, as hipóteses de escrita de um e de outro aluno podem render discussões interessantes.


Por exemplo, se a resposta da adivinha é PIPOCA e fulano acha que começa com P e beltrano que começa com I, com boas intervenções para que cada um justifique sua hipótese, pode-se chegar à conclusão de que a sílaba PI tem duas letras, P e I, e não apenas uma, P ou I. Assim, POA ou IOA, para a palavra "pipoca" pode se tornar para eles insuficiente. Como o fato de a sílaba PI ter duas letras entra em choque com a hipótese geral de que para cada sílaba têm-se uma letra, muita discussão interessante pode surgir.


A depender do trabalho das duplas e do nível das hipóteses silábicas em questão, o professor pode desafiá-las a inserir as outras letras do envelope em suas palavras. Assim, no envelope da adivinha cuja resposta é PIPOCA, tem-se 6 letras, se usaram POA ou PIOA, onde caberia colocar o outro P e o C que sobram? Cabe? Deixar que reflitam, ver até onde vão, o que argumentam, mas não forçar que cheguem a uma resposta convencional. Já são, só nisso, muitas descobertas, pontos de conflito cognitivo, fumacinhas, coisas para pensar...


Para uma turma em que grande parte pensa sob um sistema silábico de escrita, pode ser interessante começar com adivinhas cujas respostas apresentem sílabas canônicas, padrão CV (consoante-vogal), como PIPOCA, BURACO, para favorecer a reflexão sobre os sons presentes das sílabas, nesse tipo de atividade. Mas nada impede que os desafios se apresentem, como o que fazer com o H que sobrar na palavra BARALO (baralho)? Não é interessante reforçar a ideia, que podem cultivar, de que as sílabas são sempre no padrão CV.


É bom ressaltar que para fazer essa atividade, poderiam ser usadas letras móveis normais, para responder a adivinhas orais, mas o material estruturado tal qual apresentado aqui com esse kit permite que, ao montar as respostas, o aluno possa controlar sua própria produção, pois as letras da palavra que responde às adivinhas já estão dadas de antemão.

Nunca é muito lembrar que antes de qualquer exploração das adivinhas por escrito - como de qualquer outro texto da tradição oral - seja com o material, seja em atividades na folha ou no quadro, é preciso uma rica exploração oral, brincando, memorizando, dizendo e, no caso das adivinhas, desafiando os outros, adivinhando... Se não, não faz sentido algum, já que o valor desses textos e sua circulação relacionam-se a sua natureza oral. Trabalhar a oralidade é estar na linguagem, enriquecê-la, criar repertório, formar-se sujeito. Inclusive sujeito leitor e que escreve... Lembrem-se sempre disso!

Um comentário:

  1. Daniela,
    Olha, é importante dar o crédito do que se pesquisa na internet...
    Esse material é do blog http://oficinasdealfabetizacao.blogspot.com.br/
    Não custa nada indicar, não é?
    Especialmente quando o texto é todo colado de lá.
    Qunadodiz "eu gosto", quem está dizendo não é daniela, mas a autora do blog que foi fonte de sua pesquisa.
    É desonesto fazer desse jeito, não acha?

    http://oficinasdealfabetizacao.blogspot.com.br/2011/07/mais-adivinhas_13.html

    Ficarei grata se você puder editar o texto e incluir a referência. E se cuidar disso em suas outras postagens.
    Postar coisas de outros blogs não é ruim, é também um modo de agregar coisas interessantes...Mas vamos dar o crédito, não é?
    Liane

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